Desde que me conheço por gente, convivo com papel, grafite, tinta, cerâmica, fios, entre outros materiais artísticos. Tenho graduação em Artes Plásticas, Educação Artística (Licenciatura Plena) e Paisagismo.
Em 1994 iniciei um trabalho com
pessoas com deficiências sensórias (projeto Ponto a Ponto). Desde então tenho convivido com as diferenças: troquei correspondência em braille com pessoas de vários países; publiquei um periódico (Boletim Ponto a Ponto) com distribuição gratuita no Brasil, Portugal e África; produzi arte tátil e tive aulas de Libras. Conviver com as pessoas que têm deficiências nos engrandece, faz de nós pessoas mais humanas e solidárias. Elas lapidam a nossa compaixão e nos tornam mais sensíveis também para o relacionamento com pessoas sem deficiências aparentes.
O meu interesse
pela percepção sensória motivou uma longa pós-graduação
(Doutorado e Pós-Doutorado – FAU-USP) tendo como tema o entendimento da
paisagem urbana com o uso dos sentidos. A produção de arte tátil para pessoas com deficiências sensórias aprimorou o entendimento da arte como ferramenta terapêutica e me direcionou para uma Pós-Graduação em Arteterapia (UNIP). Nos meus atendimentos, adoto a conceituação Junguiana da
natureza que cura e purifica. A minha formação em Paisagismo contribui
para o entendimento da Natureza e facilita
a percepção da paisagem. A longa experiência
de trabalho com artes favorece a escolha de técnicas e materiais.
A União Brasileira de Associações de Arteterapia - UBAAT descreve a tarefa da Arteterapia tendo a arte
como base de um processo terapêutico, que “visa estimular o crescimento interior, abrir novos horizontes e ampliar
a consciência do indivíduo sobre si e sobre sua existência”. E completa:
“A Arteterapia possui a finalidade de propiciar
mudanças psíquicas, assim como a expansão da consciência, a reconciliação de
conflitos emocionais, o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. A
Arteterapia tem também o objetivo de facilitar a resolução de conflitos interiores
e o desenvolvimento da personalidade. Por ser bastante transformadora, pode ser
praticada por crianças, adolescentes, adultos, idosos, por pessoas com
necessidades especiais, enfermas ou saudáveis”.
Vários estudos apontam como a Arteterapia interfere de maneira
benéfica também em sintomas que podem ter relação com a depressão, tais como
falta de prazer nas atividades corriqueiras, choro fácil, inquietação,
sentimento de culpa, baixa autoestima, ansiedade.
Por sua vez, a obra de Jung inclui rica contribuição especificamente em relação
ao contato do homem com a Natureza. O psiquiatra suíço considerava a falta de
contato com a Natureza um dos motivos do desequilíbrio psicológico das pessoas.
Sempre que tocamos a Natureza nos purificamos, apontava ele, que considerava a
vida natural como o solo nutritivo da alma.
Entre em contato para conhecer o meu trabalho!
Atendimento em português e inglês para jovens e adultos, inclusive idosos
Pessoas com ou sem deficiências são muito bem-vindas!
Material disponível também em braille
E-mail: arteterapiaenatureza@uol.com.br
0 comentários :
Postar um comentário